Sem deuses a adorar- forças inúteis!
Diáfano caminhar de hora incerta
No sul fala o meu céu, a voz aberta
Das noites a esfriar os risos fúteis.
Dispersas, sem o calor da intimidade
Volto-me a ti pássaro que dantes
Nos ventos de açoites rastejantes
Libertaram minha feminilidade.
Se me queres inteira me destróis
No leito que agasalha outros sóis
Ausência desse amor de tez morena.
Inúteis! Troquem os versos que recebo
Dêem-me o original, não o placebo
Que bebo da cura que me condena
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