quarta-feira, 19 de setembro de 2007

E fez-se então, a hora da paz

E fez-se então, a hora da paz
Os povos calaram-se simultaneamente
E ouviram a voz das águas
Das montanhas, da natureza
Dos animais, e nada mais
O ar soprou forte
Fazendo folhas rodopiarem
Ninguém agiu nem falou Ninguém se moveu
E então, A humanidade entrou
Na imensidão do silêncio
E vivenciou
A mais perfeita paz Naquela hora
Nenhuma arma foi acionada
Nenhuma máquina foi ligada
Nenhuma agressão foi cometida
Nenhuma sirene soou
Nenhum alarme disparou
Apenas funcionava
O que da vida cuidava
E, pela primeira vez
A humanidade conheceu a paz
Minutos antes de terminar
Todos estavam armados
Com uma pequena semente
Que ao soar o sinal programado
Foram lançadas à terra
Em todo o mundo
A paz foi semeada
Na Terra E no coração De cada um
O sábio que profetizou A hora da paz
Proclamou à humanidade:
E uma nova linguagem há de vir
Há de vir para ficar
Que traduz união, Justiça, igualdade
É a linguagem da paz
Somos todos irmãos
Somos todos iguais
Somos filhos da Terra
do Sol, da Água, do Ar
Somos todos peregrinos
Por esta Terra a viajar
Entrando para o novo milênio
Com a mais intensa missão
A missão de promover a paz
Uma nova linguagem, Há de vir
Há de vir para pacificar
Que traduz a Fé, A esperança, o amor
É a linguagem da paz
Que será falada, sentida, cantada
De norte a sul, de leste a oeste
Em todo planeta terrestre
Ecoará pelos confins da alma
E se expandirá pelo imenso universo
É a linguagem da paz, Que todos conhecerão
Que virá de dentro de cada ser
Para promover a união
Até que um só povo, Um povo multicor
De mãos dadas dançará, Entoando a mais bela canção
Todos a uma só voz, Unidos
Em nome da PAZ...

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