quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Falando dos meus amores

Meu mar não tem sal, não tem água,
tem ondas pequenas quando peço,
com períodos de calmaria,
quando sonho e acordo ao lado dela.


Minhas luas são crescentes e grandes,
maiores que todos os olhos dos namorados,
com saúde forte, brilho imenso e longo,
que vai de fase a fase quando se faz amor.


O sossego não vence o descaso,
paz aos vivos amantes de agora,
que suas almas falem do sentimento,
e suas bocas espalhem beijos de vida.


Engana-te quando não fala de amor,
na vida até as sombras vem da luz,
de um sol que aquece, da vela que ilumina,
dos olhos que te faz apaixonar.


Alguns perdem as paixões pelo caminho
e continuam com asas do espírito,
movendo cada pedaço do sonho,
forte, inflamando almas e amores.


De nós morre o nome, morre a carne,
mas, não morrem os prazeres todos,
não vivemos para esquecer
ou apenas falar de amor e ser esquecidos.

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