quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

RECEBENDO UMA LIÇÃO DE VIDA

De meu pai recebi uma grande lição de vida, à qual dei a atenção devida, e nos momentos adequados, dela me vali para modificar algo em minha vida.
Meu pai, como todos nós, tinha muitos defeitos, mas sempre soube incutir em minha alma a semente da persistência. De nunca desistir, até que visse que não dava pé mesmo, sendo com certeza esse o principio básico da vida...
Ele costumava dizer que desistir sem tentar até o fim, é algo como deixar de viver, sempre seguindo a velha máxima gaúcha, que simplesmente diz que "Não está morto quem peleja..." Ou, como diz o argentino, "No está muerto quien pelea...", e essa sua postura serviu também para outros ou melhor, para todos os aspectos da minha vida, e até agora, penso... " Se tenho um objetivo de vida, é ir até o fim, até esgotar todos os recursos, pois, se não der, pelo menos tentei...
Assim pensando, nessa minha trajetória tive grandes acertos, e claro, tambem grande perdas. Procurei assimilar cada uma delas, as perdas, sem me deixar abater. Fazer de cada uma um degrau de aprendizado que possibilitasse um novo acerto, um novo ganho.
Devemos direcionar nossos pensamentos ne sse sentido, fazendo de nossos acertos, um trampolim para novos saltos, e de nossos erros, um ensinamento para não repeti-los. Erros ou acertos, devem sempre ser analisados, e sobre eles devemos meditar, para aperfeiçoar uns, e evitar outros...
Devemos entender que existe uma lógica universal que determina o tempo e as possibilidades. Exercemos nosso
livre arbítrio, mas quem dá o último toque é Deus. Precisamos entender quando é o momento de parar de lutar,
de silenciar a mente e ouvir o coração, e assim, percebemos que temos duas opções,
ou nos entregamos à essa energia de perda, ou preenchemos esse vazio com amor.
O amor é algo a ser exercido em seu sentido mais amplo. Amar-nos, para aprender a dosar o valor, e a nos valorizarmos. Amar a Deus com muita Fé, porque é Ele quem nos dá forças para viver. Amar a Natureza, porque é nela que está a fonte de nossa vida. Amar o amor, para saber amar alguém. E, principalmente, amar a vida, porque só temos a ela, só temos uma vida, e se a perdermos, nada mais fará efeito.
Certamente o melhor será escolher a segunda opção, ficando com o amor, que sempre nos dará forçar para
prosseguir vivendo, e para continuarmos em busca de nossos objetivos.
Sempre devemos optar pelo amor, em qualquer uma de suas manifestações, ou mesmo em todas elas...

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