terça-feira, 16 de março de 2010

Uma rua qualquer...

Na praça,

Palmeiras compactas

E convictas

De sua triste condição...



Nas ruas,

Máquinas mortíferas

Soltando uivos de raiva

Veneno e poeira,

Poluição...



Nas calçadas,

Arbustos cobertos de cinzas

Virando farrapos

Engolindo fumaça



Ao longe,

Moradas infestadas

Cadeias de homens

Fazendo-os prisioneiros do medo



No nada,

O eco a repetir os sons

Será o progresso?!

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