Na praça,
Palmeiras compactas
E convictas
De sua triste condição...
Nas ruas,
Máquinas mortíferas
Soltando uivos de raiva
Veneno e poeira,
Poluição...
Nas calçadas,
Arbustos cobertos de cinzas
Virando farrapos
Engolindo fumaça
Ao longe,
Moradas infestadas
Cadeias de homens
Fazendo-os prisioneiros do medo
No nada,
O eco a repetir os sons
Será o progresso?!
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