sexta-feira, 12 de março de 2010

LEMBRANÇAS DE NATAL

Recordo-me daquela noite de natal, quando eu estava no alpendre de minha varanda. A noite estava linda, estrelada, cheia de pontinhos brancos, luminosos, eram os pirilampos que em festa, alegravam minha solidão.



Lembro-me, num vislumbre de um único pensamento, avistei entre tantas imagens, a tua. Era aquela imagem que tu deixaste sem querer, talvez porque estavas distraída quando partiste.

Nesta minha recordação, colhi da floreira um botão, Juro que eu queria te ofertar, mas, percebi então, que tu estavas tão longe, nem podias receber minha emoção, quanto mais de minha floreira, um botão.



O amor quando acaba, desaba na gente uma persistente solidão. Porque será? Se fosse amor, não deveria acabar, deveria persistir, para se sentir, ainda que na dor...

Ou será que não era amor?

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