terça-feira, 16 de março de 2010

FELICIDADE

Inúmeras vezes perguntei a mim mesmo:

O que é a felicidade? Onde está? Como encontrá-la? Foram perguntas feitas ao meu ego, tendo o silêncio como resposta.
Cheguei a pensar que a felicidade é o "ter", é o "doar”
ou o "receber" e o "encontrar".
Pode até ser o "ter", porque quando tenho não preciso encontrar.
Mas pode ser o "doar", porque quando dôo é por que tenho.
Pode ser o "receber", porque quando recebo, supro a necessidade de ter e tendo posso doar. Mas, também pode ser o "encontrar", porque quando encontro preencho a necessidade de ter.
Existem inúmeras maneiras de definirmos a felicidade e de sermos felizes.

Somos felizes quando tomamos posse de
uma nova casa ou quando trocamos de carro, adquirindo um novo modelo.

Quando recebemos do médico a
notícia de um exame, de alguma doença que suspeitávamos e cujo exame resultou negativo. Quando somos pai ou
Mãe pela primeira vez e nos sentimos deuses ou deusas. Quando uma viagem marcada e realizada deu tudo certo, e regressamos ao lar alegres e contentes. Ou quando revemos amigos distantes, que há muito não o víamos e etc.
Mas, a felicidade não é só isso. Nós podemos ser felizes sem ter, sem doar, sem receber, sem encontrar. Simplesmente porque a felicidade é o momento, é o agora. É o prelúdio em que nossa alma se encontra no êxtase de tocar o intocável. É o sentir a paz fluindo do nosso interior, fonte inesgotável do puro amor da nossa criação.
Felicidade é o momento em que você lê essa reflexão e se sente flutuar, e se vê na imensidão do universo querendo tocar nem que seja por um momento só, as estrelas, quando se sente longe de tudo, mas com os pés no chão. Felicidade é também, para concluir esta reflexão, ter muitos amigos,

e guardar cada um no cantinho florido do nosso coração.

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