segunda-feira, 8 de março de 2010

Amor, só amor!

Guardo pra ti o sentimento d'alma.
um tanto mais desejoso de prazer,
não como na calma de um jazigo,
mas louco, por todo amor de amar.


Não te quero amor como vida,
sem graça e mal partilhada,
todo vazio nasceu antes de ti,
hoje sei como me dar e amarei.


Nada é absoluto como quero,
meu jeito bruto de tomar teu corpo,
o sangue que corre veias afora
até irrigar o prazer que faz gozar.


Quero-te bela como te amo,
branca e palpável como estrela,
quente e iluminada como sol,
perdida como meus pensamentos.


Se um dia partir leva o amor,
nada quero, sem ti, nada,
sozinho sou feitiço fraco,
a força vem enquanto amar.


No infame mundo sem amor,
não sei porque me espanto,
por medo das nossas despedidas,
por amor ou por amar demais.

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