segunda-feira, 8 de março de 2010

ABSTINÊNCIA

Hoje me abstenho e recolho minhas palavras pronunciadas ao vento,
deixadas e esquecidas ao relento;


Hoje recolho meu puro pensamento,
transformado e aconchegado
em tão belo sentimento;


Recolho minha ilusão,
meus mais nobres ideais,
tão lindos e reais.
Os recolho no coração;


Recolho minhas frases,
meus devaneios fugazes...
Recolho minha poesia,
minha oração em prece e canção,
nessa triste melodia.


Hoje me recolho à insignificância

do que sou...
Recolho-me neste coração

cheio de amor...
Insignificante,

mas que sempre amou.

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