quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sentimentos

Sou o espelho de alguma alma tua,
o tempo não soberano dos sentimentos,
entrego pedaços de carinhos, aos poucos,
até que o inverno vai do corpo e sinta o verão.


Sou o lenço das lágrimas mais salgadas,
o louco que dá sabor e adoça teu corpo inteiro,
como noticias frescas, sempre novidade em teu sexo,
todas as noites, ainda que esquecido, e louco...


Posso acender teus prazeres a todo instante,
dar-te gozo sem limites, de sim e de não,
ir como tempestade de outono e voltar primavera,
para tua mínima tristeza e viver teu amor...

Sou ferro bruto, aço, areia ou terra, não importa,
é a história que em um dia de solidão vai lembrar,
ou até tentar apagar da sua memória, mas nunca,
não do sentimento, tal amor que te dei e dou agora...

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