No sorver dos versos,
mergulho em suas matizes,
recolho-me em dizeres,
deixando-me fluir em lá maior,
entoado no sempre
fulgor de sua voz!
Entre riscos e rabiscos,
sigo o traçado focado
na branca luz, sentido você
no balé inventado em suas
vestes primaveris, ondas
alimentando a paixão,
desenhos que conduzem
o ensejo!
Não são apenas palavras,
são sinônimos em ascensão,
deixando em cada linha, uma
jóia, um elemento vital,
ao falar, ao cantar
sussurrado a meia luz!
No tênue avesso,
arremesso-me em lamentos,
descrevo-me em juras,
alquimia em pleno esplendor
deixando em cada fruto,
o delírio, o amor,
a claridade da fantasia
eleita em seu olhar!
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