segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Um Lamento Vital

No sorver dos versos,

mergulho em suas matizes,

recolho-me em dizeres,

deixando-me fluir em lá maior,

entoado no sempre

fulgor de sua voz!



Entre riscos e rabiscos,

sigo o traçado focado

na branca luz, sentido você

no balé inventado em suas

vestes primaveris, ondas

alimentando a paixão,

desenhos que conduzem

o ensejo!



Não são apenas palavras,

são sinônimos em ascensão,

deixando em cada linha, uma

jóia, um elemento vital,

ao falar, ao cantar

sussurrado a meia luz!



No tênue avesso,

arremesso-me em lamentos,

descrevo-me em juras,

alquimia em pleno esplendor

deixando em cada fruto,

o delírio, o amor,

a claridade da fantasia

eleita em seu olhar!

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