sábado, 15 de novembro de 2008

ROSA DOS VENTOS

Sem a rosa dos ventos
Perderia a minha direção...
Não sou uma esfera que rola desorientada,
Prefiro a elipse sincronizada,
Para seguir o meu caminho.

Ninguém me engana com predestinação,
Só há uma exceção: quando é uma cigana.
Ela lê a minha mão, olho-a com paixão,
Encanta-se com a sua magia,
O meu carente coração...

Ela é a cigana Rosa dos Ventos,
Ela abre o baralho, vejo o seu coração,
Seu olhar me domina...
Ela me seduz, ela não me engana,
Amar uma cigana é a minha sina.

Com meu violino,
Toco para o seu coração,
É uma música oriental,
Lá das Bandas do Nepal,
Das montanhas da China...

Ela é a minha paixão,
Quero a sua dança do ventre,
Vou pedir que ela entre
No meu coração...

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