sábado, 15 de novembro de 2008

Abandono

De noite me sinto abandonada
pela vida,me sinto carente,
vivendo numa encruzilhada
de agonia, melancolia e saudades,
de um amor fremente.
Alma quebrantada pela dor
pela indiferenca...
das horas, que passam lentas.
Trazendo fortes recordacões dos
misteriosos devaneios do ontem,
que acordam solucos copiosos
de voce,meu querido amor.
Saudades inquebrantaveis
de cor negra e fria, dura realidade
de uma vida solitaria...
Sou reclusa do meu coracão,
que aprisionado ficou no passado,
vivenciando momentos nostalgicos
lindos demais, para se esquecer.
Sinto-o como se fosse hoje,
sinto-o presente nos meus dias,
nas minhas inquietas madrugadas.
Meu coracão não se aquieta,
se agita num torvelinho,
como um redemoinho
de aguas escuras e profundas,
de um fosso medonho
em que voce se escondeu...
Inultil,tentar apagar da retina,
a imagem do desespero
do dia em tive que sepulta-lo,
para malogrado destino meu...
Hoje, sozinha, choro
choro, o pranto que me dilacera
as entranhas,
que me ensurdece
me maltrata e castiga.
Que flagela meu corpo e a
minha alma insandecida
pelo seu cruel desaparecimento.
Me sinto completamente,
terrivelmente so.
Quissa estivesse se avizinhando
o tão esperado fim.
Onde meu pranto secaria
e eu a seu encontro feliz iria.

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