quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Profana

Ainda era menino quando me acordou,
mexeu meu sexo, me deixou alerta,
beijou minha boca com gosto diferente,
fez promessas pra noite e ganhou meu corpo.


Ela era a mais bonita da minha rua,
tinha fome de prazer, como eu, como ela,
tudo era cio, da mulher só eu era amante,
satisfazia o corpo o gosto que ela me deixava.


Partiu sem deixar rastro em meu corpo,
tatuei meu amor com saliva em seus seios,
tentei fincar paixão até o fundo do peito,
ela não, queria tesão, sem nada de realidade.


Tudo que era meu, tudo era pra ela,
o amor ficou escondido sozinho no meu peito,
profana, não era e não foi mulher de amor,
acordou-me pra vida e depois me matou.

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