segunda-feira, 10 de novembro de 2008

À Plenitude do Amor

Folheando-te encontro a magia

Nos reflexos do cristal que irradias

Vestido de nuvens, o olhar estelar

Fazes trama ao céu raiando o luar



Imagino-te na solidão dum êxtase

Crio imagens, cenários, um filme!

E meu corpo na leveza se assume

Nas rosas negras de vital beleza



Assim percebo o sorriso da noite

Enlaçar-te em sopros aos afoites

Iluminando nossos corpos de luz

Com os suores das nuvens azuis



O infinito nos guia os tons do amor

E em profundo gozo até a exaustão

Diáfanos e irradiados nessa emoção

Imobilizados às sinfonias da paixão



E assim tenho-te em mim

Num mágico pastor iluminado

Que me guia nos sonhos criados

À plenitude de um amor sem fim

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