sábado, 15 de novembro de 2008

O MILAGRE DO AMOR

Confesso que eu pouco creio em milagre, ou se creio, certamente é no milagre natural, porque o verdadeiro milagre não carece de provas.

O verdadeiro milagre não precisa de inquérito nem processo para provar sua autenticidade, como se esse fosse uma marca que precisasse de autenticação para crer-se na origem verdadeira. Eis o motivo pelo qual eu não creio em milagre, ou se creio, minha crença e minha fé é verdadeira, quando creio no milagre produzido por Deus. Eu creio no milagre sim, eu creio no milagre da vida, porque este não carece de autenticidade, nem de processo para fazer-me crer que a vida existe, por que é um autêntico milagre de Deus, e não precisa de provas para autenticá-lo como verdadeiro, pois eu a vejo produzida em todos os lugares, tanto no reino animal, vegetal e mineral. Eu creio no milagre de Deus, quando vejo a luz irradiando o amor, eu creio no milagre de Deus, quando vejo o sol levantar-se altaneiro, fazendo seu percurso de harmonia e amor, obedecendo a lei do criador, ou quando a noite aprecio o deslumbrar cintilante das estrelas dispostas harmoniosamente no céu. Eu creio no milagre de Deus, quando sou envolvido pela alegria de ver a vida em plenitude, ou quando vejo o nascer da aurora primária ascender aos céus, eu creio no milagre da vida, quando vejo a germinação da pequena semente acomodada no solo fértil, ou ainda, quando vejo a desprotegida borboleta saída do casulo, sendo acarinhada pela brisa das clareadas madrugadas. Eu creio no milagre sim!... Eu creio no milagre do amor, quando vejo no desabrochar da pequena flor, a oferta sem interesse de sua fragrância à luz, que lhe trouxe o colorido e a beleza natural da vida, colorindo sua cor. Sim, eu creio no milagre, pelo próprio milagre do amor.

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