Aqui e agora,
que se faça a vontade do escriba
em imagens melancólicas, oriundas
da brisa murmurando em teus cabelos,
renascentistas de um verso
calado, cantado, cravejado
no lirismo do edo,
em compaixão!
Que adentre
por esta folha sem pautas,
o senhor poeta e sua viola,
encouraçada na paixão, por aquela
que surge nos floridos campos
deixando aos ventos, teus alvos
tecidos, e trazendo nos olhos
a próxima estrofe para o coração!
Que figure,
aqui e agora, a linguagem
angelical, postando em cada linha
a sutileza, a embriaguez
do poema emocionado,
da música carinhosa,
composta e regida
no realejo da tua alma
transpirando amor, sedução,
e luz para a imensidão!
Sem comentários:
Enviar um comentário