sexta-feira, 21 de novembro de 2008

DESVENDANDO A SEXUALIDADE

A sexualidade, depois que se atinge a sexual idade, sempre será um dos pontos considerados como dos mais importantes no relacionamento homem/mulher (e também homossexual, cada vez mais presente e vivo).



Certamente, no início de qualquer relação, não existe nenhum problema nesse sentido, pois tudo é novidade, ambos ainda estão se descobrindo, e assim a sexualidade aflora normalmente, passando-se rapidamente do beijo para outras etapas.



Contudo, com o passar do tempo, geralmente começam os problemas, provocados pela rotina, pelo tempo de vida em comum, e pçor não haber de incomum, pois cada qual já sabe o que o outro vai fazer. Está quebrado o encanto provocado pelo “o que faremos hoje?”, pelo rotineiro “vai começar tudo de novo...”.



Outro ponto a ser considerado, é que nem sempre numa dupla ambos tenham o mesmo interesse pela vida sexual. Sempre um quer uma maior frequência que o outro, e por aí começam muitas discussões, quando o mais exigente atribui a desamor o menor interesse da parceria, sem falar que alguns problemas do dia a dia possam atrapalhar o clima de romance, mas nem sempre é esse o motivo, e o que pode acontecer, é simplesmente uma maior ou menor resposta ao apelo sexual. Pode ser apenas um eventual cansaço, que cobranças mais fortes podem transformar em traumas.



Um, reclamando da falta de maiores atenções, e o outro, considerando-se pressionado, e achando que já não é uma questão de amor, é apenas interesse sexual, e começa a sentir-se como um objeto que não tem vontade nem sentimentos, e deve estar sempre à disposição para ser manuseado a bel prazer do “oponente”.



Ambas as situações são extremamente desconfortáveis. E existe uma maneira muito simples de se resolver esse assunto. Chama-se o “Milagre do Diálogo”. O diálogo é importante, e ambos devem procurar, com calma e sem cobranças, expor seu ponto de vista, falar das necessidades de seu organismo, dizer francamente de sua maior ou menor necessidade sexual, e procurar um meio termo que possa contentar ambas as partes.



Nem todos os dias, nem apenas uma vez por ano. É essa a melhor maneira de se evitar as cobranças de um lado, e as “eternas indisposições” do outro. É combinar um sinal, uma senha, um segredo, algo enfim que chame a atenção do parceiro sobre suas intenções. Não há nada mais desagradável do que o tradicional :”Pode ser ou tá difícil?”.



Ou então a famosa cobrança : “Caramba!!! De novo dor de cabeça?” “Acho que vou procurar algo por fora”...



Por outro lado, algo de que não se pode esquecer, é que, principalmente para a mulher, o sexo é algo que sempre tem um encanto especial, já que, afinal é ela que está “recebendo” o corpo do parceiro. Então o sexo sempre tem um quê de cerimônia. Certamente ela verá muito mais encanto em um sexo feito com certas preliminares que aos poucos vão lhe despertando o desejo, do que o simples : “Tira a roupa, benzinho, venha me servir...”.



Há que se usar a imaginação, a criatividade... Há que saber descobrir os pequenos segredos que poderão motivar o apetite sexual, que irão acender a fagulha para um sexo realmente prazeroso.

As mulheres também devem considerar que os homens não são máquinas, e que nem sempre estarão prontos para o embate sexual. Para melhores estímulos, é que sempre devem existir as preliminares. Elas também devem saber aceitar eventuais falhas, eventuais indisposições em determinados momentos, evitando o “não tem jeito mesmo... tu já era...”



Não é por aí. Compreensão, crianças... Diálogo é fundamental. Essas diferenças devem sempre ser conversadas e acertadas.



Afinal o sexo é o complemento ideal para o amor... não deve ser motivo para desentendimentos.



Ainda há muito a se falar sobre isso, por enquanto, espero que aproveitando o assunto todos tenhamos UM LINDO DIA.

Sem comentários: