Caminho pelos ventos,
alimentando meu estro,
colhendo em cada canteiro
uma flor com teu nome grafado
pelo orvalho, deixando em cada jardim
a gota alforriando em tua face,
um despertar de esplendor e sedução!
Na temperança,
dos dourados campos,
sinto teu adentrar em peles
místicas, colorindo meus olhos,
entregando-me em taças, o verso
da boa morada do teu coração!
Ao entrar da noite,
o prata faz-se vida,
construindo em teus poros
um castelo de sublimes embernadas,
d’onde te vejo menina dos favos de mel,
para no cair da madrugada,
senti-la mulher das claves de sol!
Que se faça
em cada alvorecer,
um floral de paixão,
aqueles que te chegam
com as brisas, fazendo
de ti o sol em cada abraçar,
deixando para o luar
o amor em cada beijar!
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