voando no balanço que me embala
ponho os pés no viés do horizonte
mas o açoite do empuxo do galeio
vem, me repuxa,
e eu já sem fala,
volto,
ainda que me amedronte...
mergulho rumo às nuvens no meneio,
corpo solto, num vertigo que avassala...
quanto tempo nessa lida?
há quem conte?
céu e terra, cara a cara...
eu no meio...
fecho os olhos
a sorver o que não cala...
Sem comentários:
Enviar um comentário