quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ausente

Minha alma luz,
minha terra alma,
meu dia ontem
é o riso de amanhã.


Meus olhos fecham,
o destino muda,
pesam os dias
enquanto envelheço anos.


Minha pouca alegria,
gira palavra gira,
saudade beijo
no pouco prazer que fica.


Meus dedos contam
as horas de ausência,
o olho chora compulsivo
perdendo a última referência.


Minha solidão minha,
na noite que fica,
a sombra que volta pro eterno
é o amor que me dedica.

Sem comentários: