sábado, 15 de novembro de 2008

Ardilosas Utopias

Coração pulsando triste e tão manso...
Latindo baixinho... Sofrido... Dolorido...
Pulsa ele fraco... Sob magoado pranto.
Confusos sentimentos são o seu canto.

Chora uma intensa dor no seu débil latido.
A realidade que o prostrou de desencanto!
Mora num peito doente, inerte e deprimido,
Coberto por um funesto e negro manto!...

Foram vãos todos os dourados sonhos...
Ardilosas utopias o sacrificaram sem piedade.
Lanhado... Dilacerado... Segue tristonho...
Tentando vencer sua grave enfermidade!...

Quantas dores suportará esse ensandecido?
Em quantas partes irá se permitir cortar?
Seguindo sangrando... E entristecido?...
Teimando em querer bem... Em amar?...

Ah... Pobre coração... Chega de sonhar!...
Viva do que é real... Banal... Material...
Lance longe todo e qualquer sentimento...
Porque o tempo é impiedoso... É brutal!

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