terça-feira, 2 de setembro de 2008

SENZALA DA TRISTEZA

Quero viver em plena liberdade,
Sem ter na alma os elos da corrente,
Que a dor de um amor perdido põe na gente,
E nos arrasta ao tronco da saudade.



Senhor eu quero ser, nunca um escravo,
Morando na senzala da tristeza,
Levando chibatadas de incerteza,
E recebendo, desta vida, o agravo.



Quero voar sem medo espaço afora,
Quando a tristeza for, de vez, embora,
E eu sentir-me, então, feliz, contente.



Por isso eu peço e peço com clemência:
"Chega pra lá tristeza...antes que a ausência
Do meu sorriso, faça-se presente.

Sem comentários: