Quero viver em plena liberdade,
Sem ter na alma os elos da corrente,
Que a dor de um amor perdido põe na gente,
E nos arrasta ao tronco da saudade.
Senhor eu quero ser, nunca um escravo,
Morando na senzala da tristeza,
Levando chibatadas de incerteza,
E recebendo, desta vida, o agravo.
Quero voar sem medo espaço afora,
Quando a tristeza for, de vez, embora,
E eu sentir-me, então, feliz, contente.
Por isso eu peço e peço com clemência:
"Chega pra lá tristeza...antes que a ausência
Do meu sorriso, faça-se presente.
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