segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Indecifrável

Mediando este grito que me falha,

mortificando este áspero negror

perguntando ao vitral do meu vetor:

por que os ledos me chamam mortalha?







Cruzo a multidão, clã inevitável,

em desdém protestando o violado;

soberbia do icor mortificado

seguindo o batismo indecifrável.







Acordando a noite que devora

contos e cadentes por desoras

aclarando a mea culpa, culpo o orco.







Arranho o sonho mercando o corpo!

E sem mais então, sem mais destarte,

empunho a haste e choro ao sangrar-te...

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