quinta-feira, 1 de maio de 2008

QUASE SEMPRE...

Quem me dera conhecer sobre verdades,

interpretar os sinais na hora exata!

Abafar o ruído altivo das tempestades,

calar o silêncio, que aos poucos mata!



Encontrar outra vez os sons das risadas,

acreditar num olhar de luz, ainda puro!

Estar presente criança, nesta sua estrada,

não alagar um vazio, tão estranho e duro!



Estancar no peito a sangria da emoção,

conhecer o porquê do ressentimento!

Dizer baixinho das dores do coração,

resgatar sonhos vivos, soltos no tempo!



Revelar que, quase sempre iludo a solidão:

ao meu anjo pueril, vôo em pensamentos!

Num perfilar lento, como antiga e fiel oração...



Tantas vezes, sou apenas pó de momentos

e, encontro-me só! Olhando o giz do chão...

Assim, minh’alma alcança seus tormentos!

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