Sou como um beco sem saída...
A mistura de muitas, de tantas...
Aquela que chora e sorri...
Da má... E da boa sorte da vida!
A cigana alegre que muito sonhou...
E sonhando festejou seus dias...
Acreditando que tudo valia a pena...
Deixou-se amar... E muito amou...
Sou brado desesperado dos esquecidos,
A que sente na carne a dor do mundo.
E que nem todos... Pode consolar...
Alma viajante de orbes desconhecidos.
Passageira do tempo... Que inclemente...
Não busca... E nem quer verdades...
Apenas alimenta a dor da saudade...
Fazendo perecer o culpado e o inocente.
Sou ternura, sou a fúria do mar bravio,
Sou a doce palavra... Muitos silêncios.
Sou sol... Sou a noite de tempestade...
Sou metade esperança... Metade vazio!...
Sou... Eu sou desse jeito... Sou assim...
Apaixonada pela vida que vibra em meu ser,
Andarilha de uma era obscura e cruel...
É imperativo me odiar... Ou gostar de mim!
Afinal... Eu sou desse jeito... Sou assim!
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