domingo, 14 de outubro de 2007

Rumo

...O verbo amar no presente;
o passado mergulhado
no arco-íris e lavado
nas utopias que mantêm,



o futuro alavancado
na engrenagem, a seiva
da alfazema abrindo
sorrisos de amor matutinos,



ventos e janelas se abrindo
ao sol que doura o jardim,
nessa cinzenta manhã
em que ancorado no lago,



meu barco chora saudades
de terras que nunca viu;
São meus talismãs na tela
em detalhada aquarela



do futuro desenhado
no caminho em que passos
darei, rumo ao inusitado
logo que prosseguir...

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