Na alvorada do sonho, fiz uma "viagem espiritual".
Fui na câmara secreta do sol, onde vi a flor ígnea.
Ou, melhor dizendo, o coração de sua luz.
Há tempos, um deva solar havia me dado a chave da flama.
Ele me disse: "Só se chega lá com a luz do coração
espiritual!
No espírito do sol, só entra o coração do coração."
Meditei nisso, e achei o fogo secreto no íntimo da flor.
Surpresa: ele não me queimou, mas incinerou minha ignorância.
Não era fogo comum, era fogo celeste... o fogo do
discernimento.
Compreendi a lição do deva, e entrei na luz do Ioga solar.
Respirei na alma do prana ígneo, em espírito, na aurora do sonho.
Raiou a luz de um novo dia, lúcido, e o fogo despertou comigo.
Fogo amigo, iniciático, espiritual, que ilumina sem abrasar.
E agora, quando olho para o sol, só vejo a flor.
E quando olho para o meu coração, só vejo o sol!
E quando o deva solar chega, nos comunicamos de coração à coração.
E quando o coração fala ao coração, não há mais nada a dizer!
Quem a compreende, compreende.
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