Olhem! Vejam que árvores lindas!
Elas não falam, mas mostram suas alegrias!...
Observem e sorriam, pois elas sentem o que nós sentimos também,
as nossas tristezas e nostalgias.
Vejam as águas que borbulham nos riachos!
Calmas elas cumprem a tarefa do seu curso!
Elas não vêem, mas sentem sua felicidade...
Ainda que na saudade que lhes afloram as lembranças.
Observem os respingos alegres que as águas lhes ofertam e voltem a ser crianças.
Observem as manhãs clareantes, sintam sua paz, vejam quanta ternura esse gesto lhes traz...
Sintam a alegria que desprendeu na abertura da flor... Vejam as madrugadas ofertando o orvalho às pétalas carentes! Quanta doação, quanta brandura, quanto amor!
Não ignorem a mudez da natureza...
Observem seu trabalho,
vejam as verdes folhas que absorvem as impurezas do ar, vejam também os frágeis galhos que sustentam o peso
das flores pelo simples prazer de amar.
Vejam o regresso do pássaro ao lar,
que feliz canta sua chegada
no seu tão lindo voar...
Observem o seu canto antigo!
Sintam sua voz maviosa vinda
do seu tão humilde abrigo a lhe dizer:
Essa é a paz que lhe dou
enleada no meu canto amigo.
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