Queria ter a sorte do pássaro
E no silencio mais profundo
Abrir as portas do teu mundo
Flutuar cada nota do corpo teu
Penetrar na flor alva de tu’alma
Envolvê-la em plumas ao meu
No tremor dos nossos vultos
Aflorar nosso amor em cultos
No vislumbre estelar do lume
Contemplar minúcias do corpo
Alimentar as quimeras da paixão
E morrer-me nessa doce ilusão
E então tu serias aquele cisne
Branco e altivo sob o arco-íris
Colorindo o universo do amor
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