domingo, 16 de novembro de 2008

QUANDO A ENTREGA SE FEZ PRESENTE

Todo o meu corpo, anseia pelo teu afago,
numa mistura de ternura e de entrega,
própria dos amantes, deixando tudo para
trás, presente, passado e futuro.



No conforto de nosso lar, o silêncio faz-se
de entre olhares, dizendo mais que todas
as palavras juntas, compreensível apenas,
a quem se ama e deseja.



E, caminhando, em direcção, um ao outro,
co o corpo manifestando todo seu querer,
em frémitos incontroláveis, abraçamo-nos,
e, em longo beijo, selamos nosso amor.



Mais não é preciso, que alto voa a ave no céu,
no azul seu esplendor. E partindo pela manhã,
juntando-se a seus pares, retorna a nossas
mãos, deixando-nos uma última e terna melodia.

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