quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Poesia, amiga amante

Porque o beijo está sempre distante,

caminho pé-ante-pé pra amante,

deixo sorrisos meu no riso dela,

nada aconteceu depois, antes?

Tudo era promessa de corpo molhado!





Tenho olho de ontem

e um outro no amor de amanhã,

é minha enquanto o coração está quente,

as promessas vão da boca que beija,

até que cansa,

até que cansa de ler minhas letras.





Quando desperta, no lábio era manhã,

estreitam as mãos noutros corpos,

fizemos juras de eterno como amantes,

as barreiras cercam com farpas grandes,

foi minha, fui seu como antes e não agora.





Meu melhor tempo é levado pela poesia,

apenas ela me entende, apenas ela fica,

um pedaço de papel amarelado, um lápis preto,

dormimos juntos e ela fica, acordamos juntos,

ela fica eterna minha, só ela, sem promessas,

ficamos ela e eu no mundo sem amantes.

Sem comentários: