quinta-feira, 13 de novembro de 2008

último momento.

Venhas tu com a boca molhada,

Desdenhar dos meus impulsos.

Mantenha a vontade entrelaçada,

Atrelada à tez e sem recursos.



Se entregue a apneia desnorteada.

Oculte-se nos quentes ósculos,

Dê a língua úmida e avermelhada,

Aos meus tantos desejos intrusos.



Que cumprem o anseio de invadir.

Fazendo o anátema lânguido cair,

Na raiz do momento e em ocasião.



E então se tudo não mais existir,

Ficará o sinal para o amor sorrir,

O segundo após a final explosão.

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