domingo, 16 de novembro de 2008

A INTRÉPIDA NOVA ERA

Certa vez eu vi uma frase interrogativa, que se lia o seguinte:

“É possível alcançarmos a felicidade num mundo tão competitivo como este em que vivemos?”

Depois de muito meditar e analisar sobre essa frase, cheguei a seguinte conclusão: O mundo em que vivemos é uma intrépida nova era. Em tudo existe competição e isso é bom. A competição nos leva ao aprimoramento numa amplitude ímpar, seja ela no campo profissional, educativo, esportivo, comercial prático e até amoroso. A competição nos leva a querer um maior conhecimento, um zelo quase de primor com o que se conseguiu ou o que se quer conseguir, tornando-se até segredo do objetivo a ser alcançado, para que, certamente, o adversário não saiba como se chegou ao aprimoramento daquele conhecimento.



No campo profissional tem maior êxito quem sabe mais, quem se aperfeiçoou melhor, quem apresenta o melhor trabalho e tem o melhor conhecimento. Isso vale para todas as áreas, quer seja profissional, educativa, cultural, esportiva, comercial ou amorosa. Com certeza haverá alguém para indagar: Existe competição amorosa? Sim, eu diria que sim. Eu diria que existe competição amorosa quando o amor é verdadeiro na porfia de uma falsa amizade, ou de um amor sem objetivo, sem qualidade. Nesse caso o verdadeiro amor, apoiado na sinceridade, na verdade, na harmonia de pensamentos e nos desejos mais puros, com certeza será o vencedor, ao passo que o amor sem objetivo ou qualidade, com interesses outros, escorados no desejo impuro e no falso pudor, tende certamente a fracassar.



Não é fácil alguém polir o caráter quando ele já foi moldado no berço, assim como será impossível alguém manchar ou tentar se desviar da imposição bela que lhe foi feita no berçário do amor.



Querer melhorar na vida, ensejar hábitos sadios para garantir a saúde, zelar pelas boas amizades conquistadas, buscar acumular fortuna material ou ainda riqueza espiritual, não é errado e não mancha o caráter de ninguém, mas invejar a saúde de alguém, o rol de boas amizades adquiridas e a riqueza do rico, isso sim, enodoa e empobrece a alma e o coração, por que esse é o caráter que foi depurado e forjado no cadinho da inveja, nos rincões da pobreza espiritual.



Vivemos numa intrépida nova era, estamos diariamente num campo de competições onde o mundo é o palco colorido de batalhas, ensejando sucessos e fracassos.

É necessário que nos acostumemos e aceitemos as competições em qualquer área, ainda que não sejamos os vitoriosos, mas o importante é que reconhecemos e entramos também nessa não menos bela porfia, desta intrépida nova era.

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