É no esquecimento
que os pensamentos
provam o gosto da saudade;
lembranças despertam
como visão,
no mear de um deserto.
Imagem fria, terra árida,
seca ardente,
provocam a dor,
e, sem querer,
a lágrima desce,
áspera, impetuosa,
regando a vida,
no ímpeto desonhos distantes,
que não brotaram no tempo infindo.
Implacáveis recordações,
não perdoam o mero
esquecimento,
e no caminho, param
no desvio,
lembrando, incoerentes,
o rumo da paixão,
que na saudade,
ainda bate no coração.
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