sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Assim como eu

Até quando, sufocarás o gemido da tua carne?
Os apelos dos teus pêlos que clamam os meus?
Até quando teu coração andarilho,
caminhará de del em del,
procurando em cada uma um pouquinho de mim?
Um cheiro, uma lembrança, um afago ...
Um punhado de sedução, misturado à meninice bandida
À inocência cega da criança meiga,
fundida na
mulher enlouquecida de amor...
Mentes, mentes...
E nem de longe sentes, que não és culpado
de andares assim inclementes
Não vês, não percebes...
A liberdade que tanto persegues,
te faz prisioneiro, um tolo cativo,
dos desejos do passado em instantes lindos
mas jamais realizados...
Caminharás...Seguirás teus caminhos
Não te perderás em apelos internos,
nem aos meus tão pouco.
És fera, és forte...
Mas, dobrar-se-a ao destino,
aos caminhos traçados pelas estrelas...
Mas quero saibas querido,
As estrelas são obedientes,
e se dobram à magia de uma mulher,
de uma mulher como eu...

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