domingo, 9 de novembro de 2008

AMOR QUE NÃO DESVANECE NAN

Teus olhos, como estrelas, são eles
que alumiam meus dias, se acaso triste
me encontro, que à felicidade, nunca
se negaram.

Desse intenso brilho, que bem longe
alcança, descendo um pouco, chega-se
aos teus lábios, abertos num completo
sorriso.

Teu rosto resplandece, ancoradouro
fiel de tua fisionomia sem par, onde
esforço algum existe, ante a naturalidade,
de te achegares às pessoas.

Teus movimentos, não sendo medidos,
correspondem à tua acção, serena e
apelativa, deixando-me preso a ti, como
a qualquer coisa de bom.

E quando me chamas para o teu lado e
me dás aquele abraço, bem apertado,
coração com coração, sinto meu corpo
levitar, e, saio de mim.

O beijo é inevitável, tem gosto de cereja
e de outras frutas, que crescem livremente,
ao sol, de todas as manhãs, nas árvores
pintadas, de azul celeste.

Mas apesar de tudo em ti me cativar, há uma
coisa que me fascina, por inteiro: tua voz de
avezita, puro mosto, doce mel, que, chega a
meus ouvidos, como a mais perfeita sintonia.

Assim – e muito mais haveria para dizer – és
tu para mim, meu lindo amor, de sempre,
fazendo de mim, o homem mais feliz, ao cimo
desta Terra.

Só quem alguma vez amou, saberá do que falo!

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