sábado, 13 de outubro de 2007

TANTO...

E assim sem nada...

esquecida de mim,

enxergo melhor

meu sentimento.

Percebo que errei,

não acolhi teu sonho,

e te deixei partir.

Hoje tanto eu

quanto você,

vagamos sózinhos,

em busca de algo...

um nada que faça sentido;

um sopro de alento,

que vibre

as cordas do coração.

Mas a música que soa,

deste plangente violino,

em tristes notas,

apenas fazem recordar,

nosso grande amor,

que num certo compasso desafinou.

Agora percebo,

talvez tarde demais,

o violino jogado no canto.

Mas sei que

não voltarás atrás,

jamais!

Fiquei assim

sem nada...

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