Às vezes queria um pouco de sossego
Para entender as pessoas, suas nuances
Mas não há nada aqui por teu segredo,
Que faz com que de longe as alcances.
Vive-se num mundo frio e desgarrado,
Onde ninguém porém conhece ninguém
É um mundo de ofertas, desconcertado,
Em que, por tua força, tentas ser alguém.
Bicicletas paradas, em jardins de aço…
Crianças computorizadas, de celular…
Onde, aqui, que não vejo, a força do braço?
Que o homem se erga, de uma só vez,
Que nos traga pergaminhos com que pensar,
Quando se exigir que lhes mostremos a tez.
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