A vida nos ensina, ao longo de nossa caminhada, que a simplicidade dos gestos reflete a beleza de viver administrando os sentimentos.
Quando jovem, conhece-se pela primeira vez o sentimento do amor a dois, no primeiro desafeto, a impulsividade nubla a verdade do coração, a tristeza mistura-se com a mágoa, vertem-se riachos de lágrimas e fecha-se o coração por um espaço de tempo.
A dor da decepção macula os sonhos e sofre-se uma perda, sem se entender que não se perde o que não se tem.
Não existe curso que ensine a amar, administrar os sentimentos nem tampouco a escolher a quem amar.
Com a chegada do outono da vida, atenta-se para a intuição, percebe-se e sente-se a beleza de cada gesto que exprime o amor.
Na pureza do sentimento que se une ao querer, descobre-se a sensação gostosa de sentir-se amada e de dar amor, quando os olhares se encontram, quando as mãos se tocam, quando os corpos se roçam, quando a saudade aperta, quando, enfim se sonha de olhos abertos, dançando a melodia do amor.
Bem-vindo outono do amor!
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