quinta-feira, 23 de agosto de 2007

PERPLEXO

Nada! Absolutamente nada
tanto agora eu pudesse ser,
tanto nada pudesse então parecer
ante ao que tanto me enfada.


Farto! Completamente farto
de provar o quanto sou,
tanto vale como estou
ante ao tudo que descarto.


Bravo! Bravíssimo o impulso
suicida calando o percurso,
falatórios que se partem ao reflexo.


Silêncio! Calo-me perplexo
ante ao tudo que abona o nada,
aplaudo a obra engalanada.

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