Sorva a fragrância de incontidos desejos,
Descubra secretos segredos em meus seios.
Livra esse corpo das noites em degredo,
Abra passagem entre medos e anseios...
Liberta qual aventureiro a alma puritana,
Sirva-me o vinho pecaminoso de sua boca.
Cubra-me com beijos e carícias insanas
Até que a pele nua se entregue... Louca!...
Deixa livre o leve volitar dos sentimentos
Em emoções concretas ou incoerentes,
Só aprisiona esse doce deslize do tempo
Onde corpos unos se enlaçam docemente.
Que a paixão suplante a fronteira do instante.
Solta amor, a palavra no cativeiro do silêncio,
Antes que o momento se perca mais adiante...
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