terça-feira, 28 de agosto de 2007

pensamento

O ser não tem aptidões nem falhas que permitam à linguagem
dá-lo a conhecer a todos os que dele participam.
O ser revela-se a cada um segundo a sua linguagem particular.
O ser não falha nas ocasiões.
Alimenta-se, constrói-se, converte.
A pessoa singular, se apenas conhece a lógica do seu andar,
é possível que o ignore.
A falha em si, não existe.
Todo o ato é justificável, nobre ou mesquinho ao mesmo tempo,
conforme o ponto de vista.
Existe, sim, em relação ao ser ou falha do ser.
O ser não é acessível à razão.
O seu sentido é ser e tender.
Êle se torna razão ao nível dos atos.

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