Carrego dentro de mim,
vários eus,vestidos
de individuais incoerências
Esbanjo-me em pluralidades
Permeada pela verdade,
percorro as singulares esquinas do ser,
sem dar asas ao pássaro do sofrer
Peço a vida que me ajude a viver,
do jeito que eu quero
Reverencio as loucuras,
por entender que é bom
poder ter liberdade
Em confidências ao coração,
o imploro para que entenda estas
incoerências do meu ser
Rezo baixinho o terço da libertação,
Entrego-me nos braços das
fantasias e a vadia ilusão,
por acreditar, que ainda
é possivel sorrir , sonhar
e encantar-se com o verbo amar
Pelos palcos da poesia,
rego as sementes da alegria,
com o bálsamo das palavras
e o perfume das letras,
para embriagar a alquimia da dor.
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