Venci as fronteiras do desconhecido
seguindo-te! única estrela que me sorrira
e em tinta branca mergulhando a agonia
no teu eterno, meu canto hoje mitigo.
Ignorei reprimendas, palavras mal servidas
pisando em duros seixos, sangrei no chão
mas teus caminhos bem reais, não-ficção
me salvam deste redemoinho de mentiras.
Se me faço relvado à beira de teu regato
é só por um cálice de amor que umedece
este remanso c'orvalho onde naufrago,
as dores tantas de dois cortes nesta palma
que agora fito e é bem ali que prevalece
tanto amor c'o a vertigem da minh'alma.
Sem comentários:
Enviar um comentário