No cerne de toda esta calma,
Clama o completo vazio,
Punge o rumor esguio,
Tua ausência na minha alma.
Bem no intervalo do agora.
No contrapé do delírio,
Urge este meu calafrio,
Minha urgência e a aurora.
Para então ver-te sorrir.
Para assim sentir-te o fremir,
No sorriso que não demora.
Onde aguardo em ânsia.
Pois para mim tu és importância,
A brisa suave dessa manhã.
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