sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Pôr-da-Lua

A cena é cosmopolita,

o poema é simples das

muitas quadraturas, das

meigas flores que cobrem

o campo, o corpo em um

deleite de venturas paginadas

na tintura rubra em teus

lábios amêndoas!



A voz é macia,

a poesia dança ao andar

das carruagens pelo

sétimo sentido da fruta

madura, da úmida pele

desaguando em desejos,

transformando a saudade

num prelúdio de emoção!



O êxtase é pleno,

a cartilha é da paixão

valsando aos sinos do amor,

são os lírios na planície desenhando

o momento, o relevo da sedução

em suaves sussurros,

em clamantes gritos

junto ao pôr-do-sol,

como amantes viajantes

da escrita até o gozo

inebriante da lua em seu pôr!

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