A cena é cosmopolita,
o poema é simples das
muitas quadraturas, das
meigas flores que cobrem
o campo, o corpo em um
deleite de venturas paginadas
na tintura rubra em teus
lábios amêndoas!
A voz é macia,
a poesia dança ao andar
das carruagens pelo
sétimo sentido da fruta
madura, da úmida pele
desaguando em desejos,
transformando a saudade
num prelúdio de emoção!
O êxtase é pleno,
a cartilha é da paixão
valsando aos sinos do amor,
são os lírios na planície desenhando
o momento, o relevo da sedução
em suaves sussurros,
em clamantes gritos
junto ao pôr-do-sol,
como amantes viajantes
da escrita até o gozo
inebriante da lua em seu pôr!
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