sábado, 1 de março de 2008

Dó de mim

Esta chuva me põe nostálgica e sombria,
pronta a criar asas e fugir por mundos,
criados em subterrâneos da minha'alma
que somente tu e eu conhecemos.
Só não sabia o quanto ainda doía...
Não sei mais voar sem tuas asas.
Não sei mais sonhar sem teus sonhos.
Não sei mais cantar sem tuas canções.
Sou noite sem estrelas.
Dia sem sol.
Mar sem peixe.
Barco sem vela.
Romeu sem Julieta.
Dor sem fim...
Esse nó, que atei bem apertado, não quero desatar.
Não me interessam vôos solitários.
Vou ficar, por um tempo, assim,
com dó de mim...

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