segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Medos da Alma

Eu vi chorar minh´alma tão cansada
Tão castigada e tão cheia de amor
No coração tristonho, tanta dor
Ausência de flor à beira da estrada...

Eu vi chorar minh´alma desarmada
Tão colorida... não tinha mais cor
Só uns respingos de frio e muito horror
Emolduravam mui trôpega amada...

Ó alma, tu que escoras minha lida
Não te deixes vergar pela tristeza
De ver a humanidade desabrida!

Ó alma, o homem vive em aspereza
Por estar acenando à partida
Dos divinos valores da nobreza!...

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