sábado, 29 de dezembro de 2007

Um Pouso Aberto.

Sou um pouso aberto.
Um abrigo certo
No deserto da estrada.

Quando te perder na caminhada,
Quando a luz te faltar,
Te faltar o alento,
Lembra-te:
Sou quem te acolhe
Até findar a tua noite!

Vem!
Aquece-te do calor de meu carinho.
Sonhe de novo com a felicidade,
Pois sou teu abrigo certo!

Escuta!
Quando o brilho dourado da ventura
Te recobrir,
E de novo sorrires de par a par,
Quando partires,
Recorda-te do abrigo que
Deixastes na estrada!

Lembra!
Na bruma da vida
Sou o pouso aberto,
Que um dia deixaste tapera,
Que estará sempre a tua espera...

Sempre quando precisares
Lá estarei.
Nem sombras,
Nem nuvens,
Nem brisas,
Nem o sol ou a noite da vida
Irá tirar-me deste caminhar...

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